Escuto a Banda Legião Urbana desde minha infância, em meados da década de oitenta, meus irmãos eram adolescentes e tinham alguns vinis de bandas punks
e pós-punk [lembro-me, agora, de Legião e de Garotos Podres]. Depois disso
vieram as aulas de violão, as rodinhas musicais no ensino fundamental, as serenatas e a
Legião sempre me Acompanhando.
Quando entrei no curso de Letras Vernáculas [da UEPB], em
2007, tive a oportunidade de conhecer a teoria Semiótica que, dentre outras
possibilidades, me permitia uma análise técnica dos objetos, um pouco menos
subjetiva do que se costuma fazer. No início de 2008, iniciei minha pesquisa
sobre os sujeitos passionais na canção de Legião Urbana, pesquisa esta que se
converteu em algumas apresentações em congressos e, por fim, em monografia [Cujo título é: 'Como explicar pra você o que eu quis?' Os estados passionais na canção de Legião Urbana]. Foi
uma pena não ter conseguido continuá-la no mestrado por conta de intermitências
pessoais, entretanto, quando as coisas se acalmarem, continuarei a pesquisa
independente da academia.
Mesmo tendo que levar minhas pesquisas em outra direção [por
conta de minha nova graduação e de outras novas responsabilidades] a banda ainda me
acompanha, seja nos fundos musicais de minhas noites de estudo ou, ainda, nas
imortais frases de Renato Russo que me inspiram e me fazem melhor.
Quase vinte anos depois de minhas primeiras audições da banda, alguns acordes ainda me arrepiam.
Quase vinte anos depois de minhas primeiras audições da banda, alguns acordes ainda me arrepiam.